sábado, 23 de abril de 2011

Morre lentamente...

Morre lentamente

"Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !"

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ!!!!
Martha Medeiros

domingo, 17 de abril de 2011

É só o amor!!!

Monte Castelo


Renato Russo

Composição : Renato Russo

"Ainda que eu falasse a língua dos homens.

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.



É só o amor, é só o amor.

Que conhece o que é verdade.

O amor é bom, não quer o mal.

Não sente inveja ou se envaidece.



O amor é o fogo que arde sem se ver.

É ferida que dói e não se sente.

É um contentamento descontente.

É dor que desatina sem doer.



Ainda que eu falasse a língua dos homens.

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.



É um não querer mais que bem querer.

É solitário andar por entre a gente.

É um não contentar-se de contente.

É cuidar que se ganha em se perder.



É um estar-se preso por vontade.

É servir a quem vence, o vencedor;

É um ter com quem nos mata a lealdade.

Tão contrário a si é o mesmo amor.



Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.

Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.



É só o amor, é só o amor.

Que conhece o que é verdade.



Ainda que eu falasse a língua dos homens.

E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria."

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu acredito em Deus!!

EU ACREDITO EM DEUS!


"Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, ou o porteiro.
O Deus em que acredito não foi globalizado
O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém.
É uma idéia, uma energia, uma eminência.
Não tem rosto, portanto não tem barba.
Não caminha, portanto não carrega um cajado.
Não está cansado, portanto não tem trono.
O Deus que me acompanha não é bíblico. Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova.
O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.
O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos.
Não distribui culpas a granel: As minhas são umas, as do vizinho são outras, e nossa penitência é a reflexão.
Ave Maria, Pai Nosso, isso qualquer um decora sem saber o que está dizendo. Para o Deus em que acredito só vale o que se está sentindo.
O Deus em que acredito não condena o prazer.
Se ele não tem controle sobre enchentes, guerrilhas e violência, se não tem controle sobre traficantes, corruptos e vigaristas, se não tem controle sobre a miséria, o câncer e as mágoas, então que Deus Seria Ele se ainda por cima condenasse o que nos resta:
O lúdico, o sensorial, a libido que nasce com toda criança e se desenvolve Livre, se assim o permitirem?
O Deus em que acredito não me abandona, mas me exije mais do que uma visita à igreja, uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres:
Cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma Cruz gigante nos ombros.
A Cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e tudo se resolve.
Este é o Deus que me acompanha. Um Deus simples.
Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe tudo e vê tudo.
Meu Deus é discreto e otimista.
Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para Incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: Um abraço num amigo, uma música na hora certa, um silêncio.
É onipresente, mas não onipotente.
Meu Deus é humilde.
Não posso imaginar um Deus repressor e um Deus que não sorri.
Quem não te sorri não é cúmplice."
(Martha Medeiros )