sábado, 5 de fevereiro de 2011

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“Conheci um químico que, quando no seu laboratório destilava venenos, acordava as noites em sobressalto, recordando com pavor


que um miligrama daquela substância bastava para matar um homem.

Como poderá dormir tranqüilamente o juiz que sabe possuir, num

alambique secreto, aquele tóxico sutil que se chama injustiça e do qual

uma ligeira fuga pode bastar, não só para tirar a vida, mas, o que é

mais horrível, para dar a uma vida inteira indelével sabor amargo, que

doçura alguma jamais poderá consolar?” Piero Calamandrei, no livro “Ele, os juízes, visto por nós, advogados

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