“Conheci um químico que, quando no seu laboratório destilava venenos, acordava as noites em sobressalto, recordando com pavor
que um miligrama daquela substância bastava para matar um homem.
Como poderá dormir tranqüilamente o juiz que sabe possuir, num
alambique secreto, aquele tóxico sutil que se chama injustiça e do qual
uma ligeira fuga pode bastar, não só para tirar a vida, mas, o que é
mais horrível, para dar a uma vida inteira indelével sabor amargo, que
doçura alguma jamais poderá consolar?” Piero Calamandrei, no livro “Ele, os juízes, visto por nós, advogados
sábado, 5 de fevereiro de 2011
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